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11º ENCONTRO DA REDE DE ESTUDOS RURAIS
Esta edição do Encontro ocorrerá de 01 a 05 de setembro de 2025, na Universidade Federal da Bahia em Vitória da Conquista, sob o tema: “(In)justiça social e ruralidades em tempos de emergências climáticas”.
Programação do Evento
18:00
Abertura oficial do 11º Encontro da Rede de Estudos Rurais
19:00 – 20:30
Conferência de Abertura
Emergências Climáticas e (in)justiças sociais: desafios para uma sociedade em crise
Coordenação: Mireya Valencia Perafán (UnB e Coordenadora Presidente da Rede de Estudos Rurais)
18:00 – 19:30
Mesa de Abertura Oficial do 10º Encontro da Rede de Estudos Rurais
Conferência de Abertura
“Terra, fome e poder: desafios para o rural contemporâneo”
— José Graziano da Silva (UNICAMP/IFZ)
— Coord: Cimone Rozendo de Souza (UFRN/Diretoria da Rede de Estudos Rurais)
09:00 – 12:00
Mesa 1 – Ruralidades em tempos de emergências climáticas
Ementa: As emergências climáticas impõem novas dinâmicas ao desenvolvimento rural e territorial. A busca pela adaptação e convivência com os eventos climáticos extremos, já vivenciados e os que estão porvir, faz emergir novos sistemas produtivos e usos dos recursos naturais em todo setor agropecuário. Essas novas dinâmicas devem ser compreendidas a partir dos aspectos sociais e culturais do modo de vida da agricultura familiar, mas também devem orientar todo o processo de desenvolvimento tecnológico. Esta mesa se propõe a discutir como o cenário de transformações climáticas encontra os antigos problemas estruturais das ruralidades brasileiras, tais como as desigualdades de acesso à terra, à água e às políticas de desenvolvimento rural, ao mesmo tempo em que se abrem novas frentes explicativas para se compreender as percepções, estratégias familiares e conflitos territoriais na contemporaneidade.
Os movimentos organizados realizam reflexões e práxis acerca das novas formas de organização e construção de identidades, outras perspectivas de desenvolvimento, notadamente fundamentado na agroecologia e no respeito pela natureza, na produção e comercialização de alimentos saudáveis para o conjunto da sociedade.
Edna Castro (UFPA)
Frei Sérgio (MPA/Coordenação Nacional)
Lorena Fleury (UFRGS)
Sérgio Sauer (MADER/CDS/UnB)
Coordenação: Raquel Souzas (IMS/UFBA)
Mesa 2 – Democratização do acesso à água em áreas rurais
Ementa: Os fenômenos climáticos extremos afetam, de maneira mais frequente e sem trégua, ao conjunto da população gerando consequências graves para a segurança alimentar e hídrica. Abordagens como a justiça hídrica precisam ser debatidas para pensar estratégias de governança sustentável da água e dos ecossistemas de água doce levando tratando o tema da água em termos de direitos, cidadania e democracia. O objetivo desta mesa é, mais uma vez, chamar a atenção sobre a importância dos recursos hídricos que, apesar de ser o recurso mais valioso e explorado do mundo, milhões de pessoas seguem sem ter acesso a água doce e saneamento básico, ao que se somam os riscos hídricos para garantir a produção de alimentos saudáveis e adequados.
FETRAF -NE
Monique Medeiros (UFPA)
Mauro Del Grossi (UNB) (está na pesquisa sobre Escala Hídrica da Redepenssan)
Andrea Zhouri (UFMG)
Coordenação: Cimone Rozendo (UFRN)
14:30 – 16:00
Reunião de coordenadores de GT
09:00 – 12:00
Mesa 3 – Estratégias para visibilizar e mitigar o avanço de áreas áridas no Brasil
Ementa: A desertificação vai além da perda de caraterísticas do solo. É um fenômeno que gera impactos ambientais, sociais, culturais e econômicos, provocado em grande medida por atividades humanas insustentáveis baseadas em um modelo de desenvolvimento que favorece atividades econômicas especializadas como os parques eólicos e solares, o agronegócio e a mineração que usam a irrigação de maneira inadequada, usam o solo de forma insustentável, criação ligada com o sobrepastoreio e mineração implementada de maneira agressiva. Estudos recentes indicam que nos últimos 20 anos apareceram 5,6 mil km² como áridos entre Bahia e Pernambuco, situação similar para a área semiárida e o subúmido seco. Essas evidências sobre a expansão de áreas suscetíveis à desertificação estão sendo discutidas no marco da elaboração do 2º Plano Nacional de Combate à Desertificação para ser implementado nos próximos vinte anos. Interessa nesta mesa conhecer como as populações do semiárido Brasileiro têm vivenciado esses processos de desertificação e as estratégias desenvolvidas, numa perspectiva de dar visibilidade às ações de convivência com o Semiárido e, sobretudo, de reconhecimento do Bioma Caatinga pelo seu alto potencial no sequestro de carbono. Aprendizagens que podem ser compartilhados com outras regiões que mais recentemente começam a enfrentar a seca.
Aldrin Martin Pérez Marin (INSA)
Paulo Cesar Diniz (UFCG)
Alexandre Pires Diretoria de Combate à Desertificação/MMA
Coordenação: Rodrigo Constante Martins (UFSCar)
Mesa 4– Desafios para os sistemas alimentares em meio às injustiças sociais e a imperativa transição agroecológica
Ementa: A desigualdade de renda, a concentração da terra, a falta de oportunidades de trabalho e sua descontinuidade, além da alimentação baseada em ultraprocessados e cheios de agrotóxicos, contribuem para que a fome e a insegurança alimentar e nutricional continuem sendo uma realidade persistente no mundo. A necessidade de pensarmos sistemas alimentares mais justos e saudáveis não é uma novidade para o desenvolvimento rural, contudo, vivemos um período de emergência climática, o que torna também fundamental que estas reflexões incorporem o debate da transição ecológica. Esta Mesa 4 tem por objetivo promover o debate sobre os sistemas alimentares, as injustiças sociais e a transição ecológica, refletindo sobre o papel da segurança alimentar e nutricional e da agroecologia nesse processo.
Tatiana Ribeiro Velloso (UFRB)
Paulo Niederle (UFRGS)
Elisabetta Recine (CONSEA/OPSAN-UnB)
Nilce de Pontes Pereira dos Santos (CONAQ)
Coordenação: Silvia Aparecida Zimmermann (Rede Penssan e Rede de Estudos Rurais)
17:00 – 19:00
Painel de Encerramento
Construção de uma agenda para a transição ecológica e inclusiva do rural brasileiro
Ementa: O painel tem por objetivo contribuir para a construção de uma agenda de pesquisa que contemple os sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, em uma nova realidade que engloba a transição ecológica em vários setores produtivos, especialmente no meio rural brasileiro. Por isso convidamos conhecedores dessas temáticas para um diálogo sobre as possibilidades de conciliar as questões específicas da agricultura familiar e do meio ambiente, bem como suas intersecções, para fechar o evento com o debate sobre possíveis mecanismos que possam incidir em políticas públicas.
14:00 – 19:00
Inscrições e Credenciamento
–
Saída de Campo
18:00 – 19:30
Mesa de Abertura Oficial do 10º Encontro da Rede de Estudos Rurais
Conferência de Abertura
“Terra, fome e poder: desafios para o rural contemporâneo”
— José Graziano da Silva (UNICAMP/IFZ)
— Coord: Cimone Rozendo de Souza (UFRN/Diretoria da Rede de Estudos Rurais)
GTS aprovados
GT1
Estado, políticas públicas e sistemas alimentares
Coordenadores
Catia Grisa (UFRGS) – catiagrisaufrgs@gmail.com
Ramonildes Gomes (UFCG) – rnildes@hotmail.com
GT2
Resistências indígenas, quilombolas e de povos e comunidade tradicionais: lutas pela terra, ecologia e criatividade política
Coordenadores
Janaína Betto (UFSM) – janaina.btt@hotmail.com
Marcelo Artur Rauber (UFRJ) – rauber.ma@gmail.com
GT3
Ruralidades e Meio Ambiente
Coordenadores
Ana Carolina Aguerri Borges da Silva (UFRPE) – carolina.borges@ufrpe.br
Rodrigo Constante Martins (UFCar) – rmartins@ufscar.br
GT4
Transição energética: impactos e resistência no Mundo Rural
Coordenadores
Tarcísio Augusto Alves da Silva (UNIVASF/UFRPE/UNEB) – tarcisio.asilva@ufrpe.br
Paula Emília Oliveira Pimentel (UnB) – paula_gea@yahoo.com.br
GT5
De dentro “da porteira”, olhando o campo de “cima”: os estudos rurais entre as elites e classes dominantes
Coordenadores
Marcos Piccin (UFSM) – marcospiccin@gmail.com
Valdênio Meneses (UFCG) – valdenio.freitas@professor.ufcg.edu.br
GT6
A problemática das águas, modos de vida e transições produtivas nos espaços rurais
Coordenadores
Luis Henrique Cunha (UFCG) – luis.henrique@professor.ufcg.edu.br
Dalva Mota (Embrapa Amazônia Oriental) – dalva.mota@embrapa.br
GT7
Movimentos sociais e representações sindicais do campo: disputas, resistências e formas de organização
Coordenadores
Éllen Gallerani Corrêa (IFAL) – egalleranicorrea@gmail.com
Priscila Delgado de Carvalho (UFRRJ) – prisciladcarvalho@gmail.com
GT8
Cultura alimentar, sociobiodiversidade e Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional: desafios à pesquisa
Coordenadores
Renata Menasche (UFPel) – renata.menasche@gmail.com
Janice Alves Trajano (UVA – CE) – janicetrajano@live.com
GT9
Violência e repressão no campo: persistências e (re)atualizações em tempos de mudanças climáticas
Coordenadores
Leonilde Servolo de Medeiros (UFRRJ) – leonildemedeiros@gmail.com
Regina Coelly Fernandes Saraiva (UnB) – reginafup@gmail.com
GT10
Perspectiva territorial do desenvolvimento rural: práticas, políticas e processos no contexto das mudanças climáticas
Coordenadores
Carolina Simões Galvanese (UFABC) – carolina.galvanese@ufabc.edu.br
Cidonea Machado Deponti (UNISC) – cidonea@unisc.br
GT11
Mulheres do campo, das águas, das florestas e da agricultura urbana em tempos de emergências climáticas: experiências de resistência e reconstrução dos territórios
Coordenadores
Karla Emmanuela R. Hora (UFG) – karla_hora@ufg.br
Laeticia Jalil (UFRPE) – laeticia.jalil@ufrpe.br
Rodica Weitzman (UFRJ) – roassessorias@yahoo.com.br
GT12
Experiências agroecológicas em perspectiva: contextos, atores e estratégias
Coordenadores
Luís Antonio Barone (UNESP/UNIARA) – luis.barone@unesp.br
Alfio Brandenburg (UFPR) – alfiob@hotmail.com.br
GT13
A Transição Digital e a Inclusão Produtiva na Agricultura Familiar: Desafios e Oportunidades no Rural Contemporâneo
Coordenadores
Mario Avila (UnB) – unbavila@gmail.com
Karina Kato (UFRRJ) – anirakato@yahoo.com
GT14
Mecanismos de engajamento da juventude e fortalecimento da sucessão nos territórios rurais
Coordenadores
Gabriela Coelho-de-Souza (UFRGS) – gabrielacoelho.ufrgs@gmail.com
Ruth Helena Cristo Almeida (UFRA) – ruth.almeida@ufra.edu.br
Cronograma
até 20 de janeiro de 2025
Submissão de Propostas de GTs
03 de fevereiro de 2025
Resultado dos GTs aprovados
de 12 de fevereiro a 28 de abril de 2025
Inscrições de trabalhos para os GTs
09 de julho de 2025
Divulgação dos trabalhos aprovados nos GTs
04 de agosto de 2025
Divulgação da Sínteses pelos coordenadores de GT
de 24 de março a 14 julho de 2025
Proposição para sessões Autogestionadas
de 10 de março a 16 de junho de 2025
Inscrições Prêmio Nazaré Wanderley
de 17 de março a 21 de julho de 2025